O Brasil Fortalece Vínculos Agrícolas com a China
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) liderou um grupo de empresários rurais para Xangai, China, de 27 a 31 de maio, celebrando o 50º aniversário das relações diplomáticas entre as duas nações. Essa iniciativa incluiu seminários, rodadas de negócios, visitas técnicas a redes varejistas e restaurantes, e participação na Sial Shanghai 2024, a principal feira comercial chinesa de produtos agroalimentares.
Diversificação de Exportações para o Mercado Chinês
Essa missão comercial destacou o aprofundamento da relação comercial agrícola entre China e Brasil, mostrando avanços significativos na colaboração econômica além de commodities tradicionais como soja, milho, algodão e café. Durante o seminário comercial do 50º aniversário, organizado pela CNA e outras instituições, mais de dez empresas agrícolas brasileiras, incluindo MASTERINT, Lamberhoney, Apis Nativa, Jalles e Petruz Açaí, exibiram uma ampla gama de produtos como mel, açúcar orgânico, berries de açaí e nozes.
Pedro Rodrigues, um consultor comercial da CNA, enfatizou o potencial de desenvolvimento das nozes, berries de açaí, açúcar orgânico e mel do Brasil na China. Com os consumidores chineses priorizando cada vez mais dietas saudáveis, esses produtos brasileiros estão bem posicionados para atender à crescente demanda.
Projeto Agro.BR e Apoio Financeiro
A delegação, parte do projeto Agro.BR – uma parceria entre CNA e Apex-Brasil –, visou expandir e diversificar a agenda de exportações agrícolas. Bancos chineses desempenharam um papel crucial oferecendo serviços financeiros abrangentes, abordando preocupações-chave como recebimento oportuno de fundos, gerenciamento eficaz de risco cambial e financiamento comercial.
Compensação em RMB e Volume Comercial Crescente
A missão também incluiu um seminário discutindo comércio bilateral, oportunidades de e-commerce, e os desafios e oportunidades do comércio de alimentos entre Brasil e China. Um executivo de uma empresa brasileira de produtos agrícolas destacou os benefícios potenciais de realizar transações em RMB, o que poderia atrair mais compradores chineses e expandir a escala de vendas de produtos brasileiros na China. A CNA está promovendo ativamente o uso de RMB para compensações comerciais, reduzindo riscos cambiais e aumentando a eficiência comercial.
Sial Shanghai 2024
Posteriormente, o grupo participou da Sial Shanghai 2024, envolvendo-se em reuniões institucionais e comerciais, e visitou várias plataformas de varejo e comércio importantes. A presença da CNA na SIAL marcou um marco importante para o agronegócio brasileiro.
Nosso CEO e fundador, Bruno Kato, teve a incrível oportunidade de participar desse evento renomado com seu próprio estande, permitindo-nos conectar com líderes do setor, explorar tendências inovadoras e mostrar nosso compromisso com a sustentabilidade. Para a Horta da Terra, essa próspera relação comercial apresenta uma oportunidade perfeita para introduzir nossos superalimentos únicos no mercado asiático. Com foco na biodiversidade amazônica e sustentabilidade, nossos super ingredientes liofilizados e em pó se alinham perfeitamente com a crescente demanda chinesa por produtos saudáveis e de alta qualidade. A colaboração contínua entre China e Brasil no comércio agrícola garante um futuro promissor para a introdução de superalimentos brasileiros inovadores, medicinais, funcionais e sustentáveis aos consumidores asiáticos exigentes.
Um agradecimento especial à Apex Brasil pelo excelente apoio e parceria e a todos os membros da nossa equipe que tornaram isso possível.
Fotos no Sial Shangai 2024 com nosso CEO e Fundador, Bruno Kato
Compromisso da CNA e Perspectivas Futuras
O Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) relatou um volume de comércio bilateral de US$ 51,5 bilhões nos primeiros quatro meses de 2024, com o comércio agrícola desempenhando um papel significativo. A CNA está comprometida em superar desafios para apoiar a entrada de mais produtos agrícolas brasileiros no mercado chinês.
A China permanece o principal mercado para exportações agrícolas brasileiras, respondendo por 36,2% ou US$ 166,5 bilhões. À medida que o poder de compra chinês cresce, aumentam as oportunidades de diversificação da agenda de exportações e de acesso a produtos não tradicionais no comércio internacional.